O conceito de viver em ambientes acolhedores tem ganhado mais destaque nos projetos recentes. Nesse contexto, os profissionais utilizam até princípios da neurociência para garantir aconchego e relaxamento nos espaços da casa. Saiba mais como fazer espaços saudáveis com a neuroarquitetura.
O que é a neuroarquitetura?
Neuroarquitetura é o estudo da neurociência aplicado à arquitetura. O termo foi difundido pelos arquitetos Fred Gage e John P. Eberhard em 2003, após a criação da Academy of Neuroscience for Architecture (ANFA), em San Diego, nos Estados Unidos.
Historicamente, um princípio elementar da arquitetura é a elaboração de espaços construídos com foco na funcionalidade ou na estética, como é o caso de escolas, hospitais, locais de trabalho, entre outros. Porém, após uma série de análises, esses pesquisadores concluíram que a composição dos ambientes também impacta outros aspectos da rotina pessoal, influenciando a qualidade de vida dos ocupantes.
Assim, a neuroarquitetura propõe que os projetos sejam elaborados considerando-se primeiramente o bem-estar mental e físico a partir de conceitos da neurociência sobre conforto. Para isso, é utilizada uma combinação de texturas, cores, iluminação, sons, plantas e outros fatores, de modo a criar ambientes que influenciem positivamente o comportamento das pessoas em termos de concentração, motivação ou relaxamento.
Muito utilizada por arquitetos em projetos de luxo, é possível aplicar alguns princípios da neuroarquitetura dentro de casa para criar um local mais agradável. Confira a seguir.
Como aplicar a neuroarquitetura
Natureza em casa
É comprovado que distribuir plantas nos espaços internos pode estimular a sensação de acolhimento e o relaxamento, além de purificar o ar. Por isso, esse é um dos pilares da neuroarquitetura e pode ser aplicado em apartamentos na forma de jardins verticais, vasos suspensos ou arranjos criativos para colocar mais verde dentro de casa.
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Cores e iluminação apropriadas
As cores são capazes de transmitir diferentes estímulos cerebrais e, por esse motivo, também representam um aspecto fundamental da neuroarquitetura. Pensando em ambientes que promovam o bem-estar, priorize os tons neutros e quentes. No mesmo sentido, valorize a entrada de iluminação natural nos espaços para gerar mais conforto.
Ambientes de descompressão
Para reforçar a sensação de bem-estar nos ambientes domésticos, é interessante considerar um cômodo próprio para o relaxamento. Pode ser a sala de estar ou outro cantinho de paz dentro de casa – o interessante é decorar o local com luzes indiretas, mobília confortável e cores agradáveis visando a contemplação e o descanso.
Esses são conceitos utilizados, inclusive, em escritórios corporativos para incentivar o descanso mental. Acompanhe o Instagram da Cima Empreendimentos para mais inspirações de ambientes modernos e confortáveis.